Por vezes falo sem emitir som. Os gestos são cheios de voz. Há os que me decifram, que escutam quando não digo. Sensibilidade que traduz o som que ecoa por dentro; sons que nem eu conhecia, mas aprendi a ouvir... Ensinaram-me a fazer uso de "aparelho auditivo" ou ouvir com os ouvidos do outro. Percebo que a voz que não é falada é a melhor de ser ouvida. Escuto.
Rodolfo Goulart
Mais uma vez: Parabéns, Rodolfo!!
ResponderExcluirHá silêncios cheios de voz.
ResponderExcluirMeus silêncios respondem sempre, mas nem todo mundo é capaz de entendê-lo. Entender silêncios é um dom. Trocar silêncios e entender o que o outro diz é amor.
ResponderExcluirMesmo a natureza possui voz e por vezes grita, mas nem sempre possuímos sensibilidade suficiente para escutar. Ruídos silenciosos exigem além de muita atenção, também desprendimento. Só ouve o outro, ouve realmente, quem não se torna refém do próprio ponto de vista. Benditos aqueles que apesar das diferenças, das nossas limitações, nos escutam de peito aberto e alma disposta.
ResponderExcluir=)
Talvez, para entender o silêncio do outro, seja necessário ter o dom do abraço. Um longo e terno abraço é capaz de retirar todo o silêncio que sufoca a alma alheia.
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